terça-feira, 22 de maio de 2012

Meu molindo

Eu me cansei de planejar futuros do teu lado sabendo que eles não vão existir. E mesmo sabendo disso, quando alguém me diz que isso é triste, eu nego, eu digo que é a melhor coisa que eu vivo hoje, sozinha. A cada dia eu lembro de mais um detalhe daquele nosso passado, cheio de sonhos e promessas. Sonho de te ter do meu lado, nem que fosse por um dia, um tarde, sei la. Hoje, me peguei vendo a nossa história se repetindo com outro alguém, mas nela haverá um final feliz. Me peguei com os olhos cheios de lágrimas... Meu mô, môlindo, nosso apelido que sempre vai nos fazer sorrir. Eu não quero te esquecer, mesmo sabendo que tu ja me esqueceu. Não quero apagar as nossas conversas, nossos planos, não quero jogar pro alto o meu sonho. 01:11 se tornou nossa hora, mesmo sem ter um grande por que. Saudade de olhar meu celular e ter uma mensagem tua... Lembro um dia que tu me ligou, eu não tive coragem de dizer 'eu te amo', hoje eu me arrependo mais que tudo nessa vida. Mas mô, dizem que quando não conseguimos dizer eu te amo, é porque amamos de verdade. Enfim, mais uma noite, e eu aqui, pensando em palavras pra descrever toda essa mistura que eu tenho aqui por dentro pot ti. Mais uma noite longe, uma noite sem teu boa noite, sem um sorriso no rosto. E tu aí, longe, vivendo, fazendo outra pessoa sorrir. Eu ainda acredito em nós, apesar de tudo.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

-

“E aí, você vai dizer pros teus amigos que já esqueceu. Vai declarar pra meio mundo que já não sente mais nada. E pra provar isso, vai deletar as SMS e o número do celular dele da sua agenda. Vai deletar a música de vocês do seu computador e vai evitar ouvir. Vai parar de escrever coisas pra ele. Não vai mais andar na rua tendo aquela ponta de esperança achando que vai encontrá-la. Vai sorrir e não se importar quando falarem dele. Vai lembrar a todos, todos os dias que ele não te afeta mais. Não vai procurar, não vai ligar. Vai esquecer tudo o que vier dele; os textos, apelidos carinhosos, momentos, risadas, brigas. Vai deletar as fotos dele do seu celular. Vai parar de esperar alguma ligação ou SMS de madrugada. Não vai mais pensar nele antes de dormir ou ao acordar. Vai ser indiferente quando algum amigo dele perguntar se você sente falta. Não vai mais arrepiar ao ouvir a voz dele ou esperar ansiosa pra que ele diga que sentiu sua falta. Você vai desapegar. Vai parar de sentir, literalmente. Vai convencer a ele e a todos de que você já superou. E vai continuar assim, até que você consiga convencer a pessoa mais importante disso tudo. 
Você.”
Desconhecido

domingo, 18 de março de 2012

-

E, não sei o porquê, mas eu acreditei em nós. Acreditei em um certo momento que nós dois íamos nos cicatrizar das feridas causadas por outros amores. Lembra? Você tinha se tornado um ‘‘tudo” pra mim, e no mesmo dia em que te conheci, eu pude enxergar que você iria ficar na minha vida, iria ser diferente de tanta gente que entrou, mas não ficou. E, eu cheguei a acreditar que seria para sempre, mesmo sem nunca termos dito isso. Nós dois poderíamos ter sido tudo um para o outro, sabia? Gostava de imaginar a gente se encontrando, casualmente, sem data e horário marcado, assim como foi o nosso amor, aconteceu naturalmente, e quando menos esperavámos, o que sentíamos já não era mais ‘‘o começo de uma grande amizade”. Quando dei por mim, já era amor. E olha, eu não sou de amar assim, tão rápido. Não sou de me apegar por alguém desse jeito, que entrou na minha vida tão de repente, no momento mais confuso. Mas aconteceu, não foi nada previsto, nada combinado, só aconteceu. Quando fui ver, o que eu sentia já não era mais paixão, era amor. Nós dois poderíamos ter sido o que nunca imaginamos ser. Poderíamos estar agora juntos, mesmo com essa distância toda entre a gente, nós dois iríamos dar um jeito. Mesmo com as crises de ciúmes, e brigas o tempo todo, nós dois poderíamos estar juntos agora, como sempre estavámos.  Todos os dias era até você que eu corria pra contar como estava sendo o meu dia, era pra você que eu sorria quando estava feliz, era com você que eu desabava, chorava e pedia colo. E era com você que eu contava os meus planos tão frustados do meu futuro, ou melhor, do ‘‘nosso” futuro. Era tudo com você, era com você que eu sonhava em namorar, casar. Era com você que eu me sentia bem, e era com você que eu costumava sorrir todos os dias. Era com você, e é com você. Mas a sua indiferença nos afastou, agora tanto faz se eu estou longe, ou perto de você. E isso machuca, destrói por dentro, é como se o meu coração estivesse sendo amarrotado, de uma forma drastica. Só me diz, o que aconteceu com nós? Ou com você? Porque comigo, você sabe, meus braços estão abertos apenas te esperando pra você voltar. Vai me deixar partir? E todos os planos que fazíamos juntos, era tudo ilusão? E aquilo que você tanto dizia que ‘‘não vai me deixar”? Era verdade, mesmo? Porque faz isso com nós? Se é que existiu ‘‘nós” mesmo. Agora o que restou só foi saudades. Saudades de tudo o que vem de você. Mas se você quer ir mesmo, vai. Pode ir, leva tudo, leva as suas palavras de amor, o seu abraço quente, os apelidos que só você me dava e eu amava, leva as suas roupas e sua escova de dente, leva também o meu travesseiro que ficou com o seu perfume, leva as cartas de amor, o seu ciúme bobo, as suas manias, as suas palhaçadas pra me ver sorrindo. Pode levar tudo, e por favor, me leva junto com você também?”
— Nathalia.

[...]

Aqui, dentro da minha cabeça, do meu coração, está tudo revirado. Não reconheço mais o que eu sinto, não reconheço eu mesma. Memórias me passam à cabeça, boas, médias, e ruins. Me pego no mesmo quarto escuro, escutando músicas que me fazem lembrar você. Eu não quero mais lembrar você. Quero esquecer, nem que seja um dia inteiro, tudo que me lembra você, tudo que foi dito. Um sonho bobo que eu construí pra nós dois, sozinha, foi destruído em poucas palavras. Talvez, tu depois tenha se importado, nem que seja um pouco, - mas como dizem, mentir todo mundo mente. - Conheço teus dois lados, mas me perco entre eles, sem saber qual é o teu lado verdadeiro. Um lado, que conheci a um ano atras, lembra? esse lado que tu vem me mostrando alguns dias de novo... O outro lado, que só sabe dizer 'foda-se' pra tudo, pra todos, e eu acho que isso é medo, medo de ser feliz. Eu cansei, cansei de tentar saber o que tem por trás de todo esse medo de gostar de alguém, de toda essa máscara de durão que tu usa depois de tudo que aconteceu entre nós. Agora pode ser tarde você se importar se talvez me magoou ou não. Agora quem diz 'foda-se' pra tudo e todos sou eu. De que adianta me importar? Se antes o que eu mais fazia nessa vida era me importa com você, se estava tudo bem, se você não acabou apanhando da vida por aí... E você como sempre rindo dessa minha preocupação boba. Hoje quem ri com perguntas e falsas preocupações sou eu. E é verdade meu anjo, tudo que vai, volta.